domingo, 10 de maio de 2009

Persiana capta energia solar e ilumina a casa durante a noite


A persiana da foto acima vai muito além de impedir que a luz no sol entre pela janela de casa ou do escritório. Desenvolvida pelo design Vincent Gerken, a cortina contém painéis solares embutidos nas lâminas, que captam a energia solar durante o dia e a transforma em iluminação para o ambiente durante a noite.

Batizada de Blight – uma mistura de “blind” (cortina) e “light” (luz) –, a cortina aproveita a área das persianas para enfileirar em cada lâmina painéis flexíveis de células fotovoltaicas. Quando a noite cai, a energia armazenada é transferida para um painél eletroluminescente, que converte a eletricidade em luz.

“Nós não produzimos nenhum produto novo”, disse Vincent Gerken ao site Inhabitat. “Apenas utilizamos todas as funções desse objeto e acrescentamos um pouco de tecnologia para lhe dar uma nova função – captar a energia solar e convertê-la em eletricidade.”



Jovem cria painéis solares com esmalte e acetona




Uma jovem cientista australiana demonstrou que com matérias simples - e muita criatividade - é possível ajudar o planeta. Nicole Kuepper, 23 anos, criou células fotovoltaicas, usadas para transformar energia solar em energia elétrica, a partir de produtos parecidos com esmalte e acetona, uma impressora e um forno de pizza, baixando o preço da tecnologia.

Os painéis solares criados por Nicole, que é estudante da Universidade de Nova Gales do Sul e já patenteou o processo, são bem mais simples e baratos do que os tradicionais, por não usar tecnologia de ponta, mas mantêm a mesma qualidade.

No processo, ela pulveriza químicos parecidos com esmalte em células de silício e passa essas células finas por uma impressora comum que, em vez de tinta, usa acetona para moldá-las no formato certo. Depois, o material é “assado” em um forno similar ao de pizza, numa temperatura mais baixa do que a do processo normal.

Colecionadora de títulos científicos de prestígio na Austrália, a jovem ressalta que, quando o método começar a ser comercializado, daqui a três anos, ele vai reduzir a emissão de gases poluentes causadores do efeito estufa e das mudanças climáticas.

Impressora usa borra de café no lugar da tinta


Que tal ler um texto com cheirinho de chá ou café? Com a impressora desenvolvida pelo coreano Jeon Hwan Ju, é possível. Isso porque a máquina dispensa o uso de tintas e cartuchos cheios de produtos químicos e imprime suas imagens e textos usando borra de café ou chá.

Batizada de RITI Coffee, a impressora resolve problemas como não poder imprimir um documento por falta de tinta, precisar gastar dinheiro com a compra de novos cartuchos, gerar mais resíduos químicos e até sujar as mãos de tinta na hora de trocar os tonéis.

Funciona assim: em vez de jogar fora a borra do café ou o resto de chá, você deposita os resíduos num cartucho especial que fica acoplado em cima da impressora, coloca o papel no meio do equipamento e movimenta o cartucho de um lado para outro. Aos poucos, a imagem ou o texto aparecem. Por trocar a eletricidade pela “ajudinha” do usuário, a impressora se torna ainda mais eco-friendly.

Como funciona a impressora: